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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Capítulo 4 da Fanfic As Duas Luas de Angelus...


Capítulo 4 ▬ A Guardiandora Mary


                                          Fanfic criada por:Cleyton Pereira

― Como assim escola, Diana?
Perguntei para a coruja da neve. Eu já visitara várias escolas e também frequentei. Mas, nenhuma delas fora boa. Digo não na forma de ensino e educação, mas na forma de pessoas. Só por eu ser sobrinho de Walter. Todos falam que ele é um famoso sacerdote satanista, só por terem visto ele fazem um ritual na floresta de Banne.
São pessoas em completa ignorância. Por causa disso, eu acabo sendo desprezado por todos. Eles acham que eu sou também um sacerdote ou talvez alguém do ritual. Agora, indo para outra escola, de uma cidade nova... Ninguém merece, mas mesmo assim, tenho que às vezes fazer as vontades de tio Walter.
― Você sabe muito bem. Sinto muito em lhe dizer isso, mas... ― Falou Diana.
― Bem, não quero pensar nisso agora Diana, por enquanto vou voltar a ler meu livro.
Depois de 4hs em pura viagem, acabei o livro todo.
Foi quando eu resolvi ir para o jardim. Ficar lá um pouco, vendo as estrelas e analisando se cada uma delas tem alguma história a ser revelada.
Desci as escadas, indo em direção a grande porta do salão, foi quando eu escutei uma voz a me chamar. Eu poderia reconhecer aquela voz em quilômetros de distância. Era tia Afrodite.
― Ângelus querido... Venha me dar um grande abraço.
Ela estava à mesma. De cabelos negros, lisos. Roupas medievais, com sempre cores levados ao roxo e preto. Coroa de flores na cabeça. E seus olhos que encantava qualquer um. Olhos violeta.
Indo em direção a ela, sorridente e feliz por ela estar ali, já fui logo falando:
― Tia Afrodite... Que saudades. Quanto tempo. O que tens feito para não aparecer mais para nós?
― Você sabe muito trabalho na Ordem Das Coisas.
― Sei como é ― Desde que me conheço por gente, tia Afrodite trabalha na Ordem Das Coisas há oitenta anos. E diz que nunca irá deixar o seu trabalho, por amar muito. ― Bem, fico feliz que tenha voltado. A senhora já viu tio Walter?
― Ah sim, sim. Já nos falamos na cozinha.
― Entendo. Bem tia, se a senhora não se importa, vou para o jardim.
― Tudo bem, querido. Ah... Ângelus esqueci te falar uma coisa, na verdade, de te dar uma coisa. Venha comigo, por favor?!
― Tudo bem.
Fomos para a cozinha.
Quando chegamos à porta, eu vi uma garota de cabelos vermelhos, com uma capa com capuz emoldurada. Olhos verdes. Ela estava jantando. Acho que minha tia acabara por chegar logo depois do jantar.
― Ah... Mary, esse é meu sobrinho Ângelus.
― Olá Ângelus, é um prazer te conhecer. ― Falou a garota de cabelos vermelhos.
― O prazer é todo meu. ― Retribuí.
― Mary está comigo há vinte anos. Ela ainda está como aprendiz de guardião. Mas algo que descobrimos há pouco tempo, ela é metade guardiã e metade conjuradora. Não sabíamos que isso era possível, mas agora temos certeza, e também será um novo intuito para o nosso mais novo livro, As Crônicas Conjuradoras.
― Nossa Tia... Que interessante.
― Pois é... Bem, agora venha comigo... Tenho que dar seu presente ainda hoje.
― Okay...
Saímos de encontro aos fundos da casa. Eu sabia que no fundo tinha um quarto secreto, mas meu tio Walter nunca me deixou ir lá. Foi quando eu percebi que estávamos indo de encontro a esse quarto.
― Tia, eu acho melhor não.
― Acha melhor não, o quê?
― Tio Walter sempre me disse para não entrar nesse quarto.
― Ele apenas falou isso, porque você ainda não estava preparado. Agora... Tudo mudou.
Então, seguimos adiante.
Tia Afrodite, pegou uma chave que estava no bolso de seu vestido, colocou-a na maçaneta e abriu a porta. Quando entramos fiquei espantado em tamanha surpresa. Era um quarto conjurador. Onde tinha livros de conjuração, poções, tudo o que você poderia imaginar. Foi quando tia Afrodite se dirigiu a uma estante de livros, e pegou um pequeno livro com duas luas no centro, parecia mais um diário, e falou olhando direto para mim.
― Bem Ângelus, aqui está.
― Obrigado, mas o que é isso?
― Isso é um diário conjurador. Onde você pode escrever tudo o que quiser e até mesmo criar conjuros.
― Muito obrigado tia ― Falei, dando-lhe um abraço apertado e confortável.
― E outra coisa, esse quarto agora é seu também. Só poderá vir pessoas pelas quais você permitir.
― Sinto-me grato, muito grato.
― Okay... Bem, agora vá para o jardim, não quero mais perturbá-lo.
Saí em direção à cozinha, foi quando eu vi Mary, com um grande livro de guardiões. Provavelmente estava estudando. Então...
― Bem, Mary... Gostaria de ir comigo para o jardim?
― Por mim, tudo bem.
Saímos em direção ao jardim.
Chegando lá, sentamos na grama. Mary estava em completa concentração no livro. Foi quando eu comecei um pequeno diálogo.
― Desculpa estar lhe incomodando, mas quantos anos você tem Mary?
― Tenho dezessete anos. Fiz mês passado.
― Bem, “Meus Parabéns” atrasado.
― Obrigada.
― Bem, você foi invocada para que lado?
― Eu não fui invocada. Guardiandores que nem eu, não somos invocados, já nascemos com o dom da luz ou das trevas.
― Guardian... O quê?
― Guardiandores, é uma mistura de Guardiões e Conjuradores. Foi esse o nome que denominamos para pessoas como eu.
― Entendi. Coisa estranha, mas tá valendo.
― Sabe, posso lhe contar algo, mas lhe peço não conte para ninguém!
― Tudo bem.
― Eu tenho um dom a mais. Eu consigo ver o passado o presente e o futuro. O passado de pessoas e de animais, o presente de pessoas e animais e o futuro de pessoas e animais... Inclusive o meu. E eu já previ a minha morte.
― Nossa... Deve ser muito ruim saber quando você vai morrer.
― Apesar de tudo, eu não ligo. Porque um ditado que eu me inspirei... “A morte é o começo da Imortalidade”.
― Nossa... Do jeito que você deve ter ficado pensando, analisando essa frase, eu fico com as estrelas. Analiso se cada uma...
―... Tem uma história a ser revelada...
Fiquei pasmo quando ouvi isso... Como ela sabia do que eu pensava? Será que além de vidente, ela lia mentes também?
― Como você soube? ― Perguntei.
― É que pode ser muito clichê pelas histórias que lemos nos livros e pensamos se isso pode acontecer mesmo, mas também fico pensando se estrelas têm suas histórias a serem reveladas. É algo magnífico pra mim. Fico pensando em sua primeira existência, não só de estrelas, mas também de várias outras coisas. Vejo que tudo o que existe hoje, são coisas maravilhosas e gostosas de serem estudas. E pessoas, ainda, não aproveitam essa oportunidade de saber algo.
― Você tirou meus pensamentos em palavras voando nessa brisa de lua nova.
― Acho que vamos nos dar muito bem, Ângelus.
― Também acho.
Foi quando aconteceu. Vimos algo na grama, o que parecia uma ampulheta com algo brilhoso e verde dentro. Se era areia, era dar cor verde. Então... Pegamos no mesmo momento, e nossas mãos se juntaram... Então, tudo começou a desaparecer e a visão começou a ficar mais nítida.





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