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domingo, 7 de junho de 2015

Capítulo 3 da Fanfic As Duas Luas de Angelus...



Capítulo 3 ▬ Coruja Conjuradora

Fanfic criada por:Cleyton Pereira

Estava tão confortável, que não queria me levantar. Fui abrindo meus olhos devagar. Estava deitado em minha cama. Estava em meu “palácio”. Eu estava coberto pelo meu edredom azul marinho. As cortinas fechadas. Tudo estava quieto. Em pensamento, desejei que as cortinas se abrissem, e assim elas fizeram. Eu conseguia ver os pequenos flocos caindo. Estava nevando.
Levantei-me da cama e fui arrumar-me. Depois desci ao encontro a cozinha. Acho que ela já tinha preparado algo para o café da manhã. Uma coisa que eu sempre me surpreendo dessa cozinha, ela percebe quando alguém acorda, e por isso, já com rapidez, faz o café da manhã.
Desci as escadas. Estava em completo silêncio a casa. Tudo estava impecável. É como se não tivesse havido festa alguma ontem. Ontem... Parecia que eu tinha sonhado tudo. Parecia que meu primo não tinha ido para as trevas. Parecia que minha prima, ainda, não tinha sido invocada.
Chegando a porta da cozinha, já podia ver tio Walter, Lucy, Elizabeth e minha tia Suzan sentados, tomando o seu café em silêncio.
─ Bom Dia a todos! ─ Desejei.
─ Bom Dia! ─ Falaram todos.
Sentei-me perto de Lucy.
Peguei meu prato e fui me servindo. A cozinha tinha, realmente, caprichado hoje. Tinha torradas fresquinhas, ovos, bacon, biscoitos, café preto, sucos, tudo o que você possa imaginar.
Mas o que me incomodava, era o silêncio. Eu já não aguentava mais isso, então já fui logo puxando conversa.
─ E então... Alguém está bem?
─ Que eu saiba, está todo mundo bem, Ângelus. Por que estaríamos mal? ─ Falou Elizabeth.
─ Bem, deixe-me pensar... Que tal por ontem? ─ Falei num tom sarcástico.
─ O que tem ontem?
─ Ontem... Aniversário de Lucy... Sua invocação... Mike acabou vindo... Não lembram disso?
Quando falei isso, todos olharam fixamente pra mim. Conseguia ver em seus olhares uma surpresa. Tio Walter até arregalou os olhos por eu ter falado isso.
─ Por que vocês estão olhando pra mim desse jeito? ─ Perguntei.
─ Nada não. ─ Falou Tio Walter.
Foi então que eu escutei tia Suzan falar com o tio Walter. Mas o engraçado é que eles não mexiam a boca. Não mostravam sinais de conversa. Mas eu conseguia escutá-los assim mesmo. Foi quando eu escutei tia Suzan dizer; “Você não falou que tinha tirado a memória de ontem do garoto?”, foi então que tio Walter respondeu; “Eu tirei, mas não sei o que houve para ele se lembrar de tudo”.
─ O que vocês estão escondendo de mim? Por que eu não lembraria do ocorrido de ontem? ─ Perguntei.
─ Você está bem My Lorde? Ninguém falou nada. ─ Disse Elizabeth.
─ Eu escutei tio Walter e tia Suzan falarem a respeito de terem tirado minha memória de ontem. Eu apenas quero saber o que escondem de mim?
Todos ficaram pasmos ao escutarem o que eu tinha dito. Ninguém falou uma só palavra. Foi então que tio Walter abriu o jogo.
─ Uma coisa que você tem que entender, Ângelus. Quando um Conjurador Mago está chegando aos dezesseis anos, começa a fazer coisas inexplicáveis. Você sabe que é diferente de qualquer um aqui, mas não irá de deixar de ser um conjurador. Mas desde ontem, percebemos que o que você carrega é algo muito forte, onde só você poderá descobrir sua verdadeira identidade. Enquanto sua décima sexta lua não chega... Bem, aí fica ao seu critério.
─ Entendi!
─ Venha Ângelus, quero lhe dar uma coisa, ou melhor, um alguém.
Estranhei um pouco, mas então segui tio Walter até seu quarto.
Entramos e fomos para o seu escritório. O escritório de tio Walter ficava do lado do quarto. Entramos. Ele me mostrou uma parede onde não se tinha nada. A parede estava nua. Foi então que ele pediu para que eu fechasse os olhos e visse em minha mente algo desconhecido. Foi então que consegui ver claramente. Havia uma coruja dentro de uma gaiola. Seus olhos eram claros. Sua cor era da neve. Ela era linda. Foi então que ele pediu para que eu estendesse as mãos. Abri meus olhos e consegui ver uma pequena luz sair do meu dedo indicador. Foi então que a pequena luz, indo em direção a parede nua, fez com que a gaiola aparecesse. Com certeza meu tio tinha conjurado algo para ninguém ver o que tinha na parede.
─ Ela é sua, Ângelus! ─ Falou ele. ─ Mas quero que saiba, ela não é uma coruja comum. Ela é especial.
─ Especial como?
─ Você vai saber.
Com a gaiola na mão, saí, indo em direção ao meu quarto. Coloquei a gaiola em cima de uma estante que eu tinha fazia. Depois fui procurar o meu livro. Eu estava lendo; “As Crônicas de Phalto”. Uma história de um conjurador mago que viveu várias aventuras. Indo de norte a sul e de leste a oeste, a procura de um grande poder, pelo qual lhe pertencia.
Revirei meu quarto inteiro, mas não consegui encontrar. Foi quando eu escutei uma voz dizendo:
─ Quer que eu fale onde o livro está?
Era uma voz desconhecida. Perguntei várias vezes quem estava no meu quarto. Fiz até um conjuro chamado; Probat – Creature, um conjuro para trazer qualquer pessoa, seja ela se estiver escondida, invisível... Mas não houve nada. Foi então que eu percebi. A coruja acabara por falar comigo.
─ Quer que eu fale onde o livro está? ─ Perguntou a coruja novamente.
─ Bem, se você puder, eu agradeceria.
─ Está bem ali. Debaixo de sua cama.
─ Olha... Eu acabei de olhar e não está.
─ Está sim, ou você esqueceu da mania que você tem de colocar conjuros de levitação no seu livro para ninguém saber onde está?
─ Como você sabe disso?
─ Eu sei de muitas coisas.
─ Você quer que eu a solte?
─ Se puder!
Foi então que eu soltei a coruja da gaiola. Ela voou, voou até que pousou num pedaço de galho que eu tinha feito de enfeite no meu quarto.
─ Bem Ângelus, terá que dar um nome pra mim, não?
─ Sim, mas você já não tem um nome, pelo qual foi meu tio que colocou?
─ Sim, mas não sou mais o bichinho conjurador de... Espera, como você sabe que eu era o bichinho de estimação de seu tio?
─ Fácil! Eu já vi uma pintura dele. E você estava no ombro dele. Mas na pintura você estava bem novinha.
─ Lembro-me muito bem dessa pintura. Foi o melhor dia de minha vida.
─ Posso até imaginar. Bem, agora se você não se importa, vou ler um pouco. Ah... Só mais uma pergunta, o que meu tio quis dizer de você ser uma coruja especial.
─ Ele quis dizer por causa disso... ─ Ela voou direto para a janela e pediu para que eu abrisse, então eu abri. Foi aí que aconteceu. Acabei não vendo mais nada. Só me via voando. E do alto, conseguia ver a mansão do meu tio inteira. Depois de alguns minutos, tudo voltou ao seu estado normal. Aí a coruja voltou para dentro de meu quarto. Voando em direção ao pedaço de galho já foi logo falando:
─ Por isso. Através de mim, você consegue ver o que quiser, sem poder estar no ambiente.
─ Cada vez mais eu me surpreendo. Bem, agora vou dar uma lida. Se quiser me acompanhar, fique a vontade.
─ Não obrigada. Já li esse livro várias vezes.
─ Não sabia que você lia? Bem, então... Ah... Eu estava pesando aqui, sobre o seu nome e que tal Diana?
─ Diana?
─ Sim. É uma das deusas wiccas. Ela é a deusa da caça e tudo mais.
─ Diana pra mim... Está ótima.
─ Okay então... Diana. Agora se você não se incomoda, vou ler um pouco.
─ Fico feliz em saber que gosta de ler. Será muito útil pra você, principalmente agora, quando for para a escola.
─ Escola?

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